Music World
 
Исполнители:
 
 
 
English versionSwitch to English 
Raul Seixas




Альбом Raul Seixas


A Pedra do Gênesis (1988)
1988
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
. . .


Spoken:
No fundo do oceano existe um baú que guarda o segredo almejado
desde a aurora dos tempos por gênios, sábios, alquimistas e conquistadores.
Eu conheci esse baú num estranho ritual revelado a poucos.
Hoje eu posso enfim revelar que essa busca de séculos foi em vão.


A Pedra do Gênesis
A Pedra do Gênesis
Está bem aqui e agora
A Pedra do Gênesis
Você pode tocar

É a escada do seu velho sonho
Que vai dar sempre onde começou
É a chave do maior poder
Que não vale um chiclete
Que alguém mascou, mascou

A Pedra do Gênesis
A Pedra do Gênesis
Está bem aqui e agora
A Pedra do Gênesis
Você pode tocar

É a Pedra de cada dia
Que está no chão de qualquer lugar
Aonde o mendigo pisa
E o santo cospe
Quando passa, nessa pedra

A Pedra do Gênesis
A Pedra do Gênesis
Está bem aqui e agora
A Pedra do Gênesis
Você pode tocar

É Deus traçando linhas tortas
É mais um que nasce e começa a morrer
Jogando jogo da velha, o jogo da guerra
Sem poder vencer, sem vencer

A Pedra do Gênesis
A Pedra do Gênesis
Está bem aqui e agora
A Pedra do Gênesis
Você pode tocar
A Pedra do Gênesis

. . .


Todo homem tem direito
De pensar o que quiser
Todo homem tem direito
De amar a quem quiser
Todo homem tem direito
De viver como quiser
Todo homem tem direito
De morrer quando quiser

Direito de viver
Viajar sem passarporte
Direito de pensar
De dizer e de escrever
Direito de viver pela sua própria lei
Direito de pensar de dizer e de escrever
Direito de amar,
Como e com quem ele quiser

A lei do forte
Essa é a nossa lei e a alegria do mundo
Faz o que tu queres ah de ser tudo da lei
Fazes isso e nenhum outro dirá não
Pois não existe Deus se nao o homem

Todo o homem tem o direito
De viver a não ser pela sua própria lei
Da maneira que ele quer viver
De trabalhar como quiser e quando quiser
De brincar como quiser

Todo homem tem direito
De descansar como quiser
De morrer como quiser
O homem tem direito
De amar como ele quiser
De beber o que ele quiser
De viver aonde quiser
De mover-se pela face do planeta
Livremente sem passaportes
Porque o planeta é dele, o planeta é nosso

O homem tem direito
De pensar o que ele quiser
De escrever o que ele quiser
De desenhar, de pintar, de cantar
De compor o que ele quiser

Todo homem tem o direito
De vestir-se da maneira que ele quiser
O homem tem o direito
De amar como ele quiser
Tomai vossa sede de amor
Como quiseres e com quem quiseres

Há de ser tudo da lei
E o homem tem direito
De matar todos aqueles
Que contrariarem a esses direitos
O amor é a lei, mas amor sob vontade
Os escravos servirão
Viva a sociedade alternativa
Viva Viva

Direito de viver, viajar sem passaporte
Direito de pensar, de dizer e de escrever
Direito de viver pela sua própria lei
Direito de pensar de dizer e de escrever
Direito de amar, como e com quem ele quiser

Todo homem tem direito
De pensar o que quiser
Todo homem tem direito
De amar a quem quiser
Todo homem tem direito
De viver como quiser
Todo homem tem direito
de morrer quando quiser

. . .


Acabei de dar um check-up geral na situação
O que me levou a reler "Alice no País das Maravilhas"...
Já chupei a "Laranja Mecânica" e lhe digo mais
Plantei a casca na minha cabeça

Acabei de tomar meu Diempax
Meu Valium 10 e outras Pílulas mais
Duas horas da manhã
Recebo nos peito
Um Triptanol 25
E vou dormir quase em paz

E a chuva promete
Não deixar vestígio
E a chuva promete
Não deixar vestígio
E a chuva promete
Não deixar vestígio . . .

. . .


Casamos num motel
Bem longe do altar
Lua de mercúrio, fogo e mel
Não fui o seu primeiro
Você já tinha estrada
Dois filhos, um travesseiro e a empregada

Um anjo embriagado num disco voador
Jurou que o nosso amor era pecado
Mas a história mostra
Que a gente agrada a deus
Fazendo o que o diabo gosta

Casamos por tesão, tesão, tesão, tesão
Bateu o terror não tem mais solução
Te entrego os meus medos
Meus erros, meus segredos
Divido minhas guimbas com você

Um anjo embriagado num disco voador
Jurou que o nosso amor era pecado
Mas a história mostra
Que a gente agrada a deus
Fazendo o que o diabo gosta

Quebramos nossas caras
Pra se lamber depois
Amor é ódio, é o certo pra nós dois
Casamos num motel
Bem longe do altar
Lua de mercúrio, fogo e mel
Fogo e mel

. . .


O termômetro registrou,
a enfermeira confirmou,
a minha morte aparente, a minha sorte, minha camisa rasgada no
peito, escorrendo óleo diesel.
O relógio alarmou,
a TV anunciou,
a minha morte, preta e branca, a sua sorte, e o seu durex já não
cola, já não basta o tapa-olho, eu tenho mais um por entre as pernas
cabeludas, olhos e antenas sobresalentes.
O meu pulso não pulsou,
o aparelho aceitou,
a minha morte aparente, a sua sorte, minha garganta sem voz.
acordo semi-lúcido,
entre a morte e a morte,
relembrando onde perdi a minha língua atrevida
pelas mortes,
pelas vidas,
pelas avenidas,
pelas Ave Marias cantadas em coro no meu violão.
Pelas ruas sem chão!
Meu corpo tem dois mil e tantos cavalos calados...

. . .


Composição: Versão de No No Song, de Hoyt Axton

(Qucul! Qucul!)
Hoje uma amiga
Da Colômbia voltou
Riu de mim porque
Eu não "intindi"
Do que ela sacou
Aquele fumo rolou
Dizendo que tão bom
Eu nunca vi...

Eu disse:
Não! Não! Não! Não!
Eu já parei de fumar
Cansei de acordar pelo chão
Muito obrigado!
Eu já estou calejado
Não quero mais andar na contra-mão...

Da Bolívia
Uma outra amiga chegou
Riu de mim porque
Eu não "intindi"
Quis me empurrar
Um saco daquele pó
Dizendo que tão puro
Eu nunca vi...

Eu disse:
Não! Não! Não! Não!
Eu já parei de "hunfz"
Cansei de acordar pelo chão
Muito obrigado!
Eu já estou calejado
Não quero mais andar na contra-mão...

Titia que morava
Na Argentina voltou
Riu de mim porque
Eu não "intindi"
Me trouxe uma caixa
De perfume hehei
Daquele que não tem
Mais por aqui...

Eu disse:
Não! Não! Não! Não!
Não brinco mais carnaval
Cansei de desmaiar no salão
Muito obrigado!
Eu já andei perfumado
Não quero mais andar na contra-mão...(2x)

. . .


I don't really need you anymore
I've told you that some time before
You never got to understand,
And not even care to be my friend

I don't really need you anymore
I can do better by myself
When I was "low" you'd put me down, so down
You've a stone right in my way
I never had the guts to say

I don't really need you anymore
You got your chance to go right now
Before I knock you on the ground
Now I'm so clear and I can see
You've never been the girl, for me, man

I'd work at day and work at night
Trying hard to make you feel all right
You never shower cooperation
Too cool to show consideration, now
I don't really need you anymore

. . .


Lua bonita
Se tu não fosses casada
Eu preparava uma escada
Pra ir no céu te buscar
Se tu colasse teu frio com meu calor
Eu pedia ao nosso senhor
Pra contigo me casar

Lua bonita
Me faz aborrecimento
Ver São Jorge no jumento
Pisando no teu clarão
Pra que cassaste com um homem tão sisudo
Que come, dorme, faz tudo
Dentro do seu coração?

Lua Bonita
Meu São Jorge é teu senhor
E é por isso que ele "véve" pisando teu esplendor

Lua Bonita
Se tu ouvisses meus conselhos
Vai ouvir pois sou alheio
Quem te fala é meu amor
Deixa São Jorge no seu jubaio amuntado
E vem cá para o meu lado
Pra gente viver sem dor
Deixa São Jorge no seu jubaio amuntado
E vem cá para o meu lado
Pra gente viver sem dor

. . .


Eu sei que você já gosta
De comer nossos bebês
Os mais tenros, mais gostosos
Com volúpia, embriaguez

Senhora dona Persona
Senhora dona Persona
Senhora dona Persona
Não tire mais um filho de mim

Eu queria ver sua cara
Não encontrei nenhuma cara
Mas você ainda me paga
Qualé, tá pensando que é Deus?

Senhora dona Persona
Senhora dona Persona
Senhora dona Persona
Não tire mais um filho de mim

Eu tô fazendo o meu caminho
E não peço que me sigam
Cada um faz o que pode
Os homens passam, as músicas ficam

. . .


Eu sou a areia da ampulheta
O lado mais leve da balança
Balança que não me aguenta
O ignorante cultivado
O cão raivoso inconsciente
O boi diário servido em pratos
O pivete encurralado

Eu sou a areia da ampulheta
O vagabundo conformado
Sem nunca se ter reformado
O que não sabe qual o lado
Espreita o pesar das pirâmides
Cachaceiro mal amado
O triste-alegre adestrado

Eu sou a areia da ampulheta
O que ignora a existência
De que existem mais estados
Sem idéia que é redondo
O planeta onde vegeta
Eu sou a areia da ampulheta
Eu sou a areia

Eu sou a areia da ampulheta
Mas o que carrega a sua bandeira
De todo o lugar o mais desonrado
Nascido no lugar errado
Eu sou, eu sou você

. . .


комментарии публикуются при поддержке Disqus



© 2011 Music World. Все права сохранены.