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1964 |
1. | |
2. | Acender as Velas |
3. | Derradeira Primavera |
4. | |
5. | Sina de Caboclo |
6. | Deixa |
7. | Esse Mundo é meu |
8. | Labareda |
9. | Em Tempo de Adeus |
10. | Chegança |
11. | Na Roda da Capoeira |
12. | Mal-me-quer |
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Podem me prender, podem me bater
Podem, até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião
Daqui do morro eu não saio, não
Daqui do morro eu não saio, não
Se não tem água
Eu furo um poço
Se não tem carne
Eu compro um osso
E ponho na sopa
E deixa andar
Deixa andar
Fale de mim quem quiser falar
Aqui eu não pago aluguel
Se eu morrer amanhã, seu doutor
Estou pertinho do céu
Podem me prender, podem me bater
Podem, até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião
Daqui do morro eu não saio, não
Daqui do morro eu não saio, não
Podem me prender, podem me bater
Podem, até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião
Que eu não mudo de opinião . . .
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Quem é homem de bem não trai
O amor que lhe quer seu bem
Quem diz muito que vai, não vai
Assim como não vai, não vem
Quem de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém
O dinheiro de quem não dá
É o trabalho de quem não tem
Capoeira que é bom, não cai
E se um dia ele cai, cai bem
Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza camará
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