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Erasmo Carlos




Альбом Erasmo Carlos


Erasmo Carlos e os Tremendões (1970)
1970
1.
2.
Gloriosa
3.
Espuma Congelada
4.
Teletema
5.
6.
7.
8.
Saudosismo
9.
10.
A Bronca da Galinha (porque viu o Galo com outra)
11.
Menina
12.
. . .


Eu sei que é pedir demais, meu Deus
Ilumine minha mente, eu quero
Eu quero começar de novo
Não quero acompanhar meu povo, não quero

Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado

Uso paletó e gravata, eu uso
Mesmo no calor que mata, eu uso
E só dou meu coração
Pra quem for da minha religião

Estou,
Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado, ah!

Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado, ah!

Eu canto parabéns em festa, eu canto
E tenho inveja do sucesso, eu tenho
Nunca digo palavrão
Desconfio que eu estou detendo o progresso

Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado
Estou dez anos atrasado

. . .

Gloriosa

[Нет текста]

. . .

Espuma Congelada

[Нет текста]

. . .

Teletema

[Нет текста]

. . .


O meu Jeep sem capota
Segue a rota de rotina
Com a mão na buzina
Eu acordo Cristina
Vou a todo vapor
Pra ver meu amor
Cristina! Cristina!

A chuva cai e continua
E a avenida é a percorrida
E meu Jeep então deslancha
É prancha, é lancha
Cristina! Cristina!

O vidro molhado
Esconde o meu rosto
Do lado oposto
O abraço esperado
A vida em cheque
Meu Jeep sem breque
Já não me obedece
E desce, desce, desce, desce . . .
Cristina!

. . .


Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia de repente você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim

Meu olhar se perde na poeira desta estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de você ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo

Vem a chuva molha o meu rosto e então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto
Olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança na beira de uma estrada

Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo tudo se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha e vê que eu estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você sentado à beira de um caminho
Na, na, na, na, na.....

. . .


Em frente ao coqueiro verde
Esperei uma eternidade
Já fumei um cigarro e meio
E Narinha não veio

Como diz Leila Diniz
O homem tem que ser durão
Se ela não chegar agora
Não precisa chegar

Pois eu vou me embora
Vou ler o meu Pasquim
Se ela chega e não me vê
(Vai correndo atrás de mim)

. . .

Saudosismo

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. . .


Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Pra mim
Pra mim

Ô, abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil!
Brasil!

Deixa cantar de novo o trovador
À merencória luz da lua
Toda a canção do meu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Brasil!
Pra mim
Pra mim

Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil verde que dá

Para o mundo se admirar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Pra mim
Pra mim

Ô, esse coqueiro que dá coco
Oi onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil! Brasil!

Ô, oi essas fontes murmurantes
Oi onde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Oi, esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Brasil!
Pra mim
Pra mim . . .

. . .

A Bronca da Galinha (porque viu o Galo com outra)

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. . .

Menina

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. . .


Todas as vezes que você passa e nem me vê
Fico pensando no que eu faria pra ter você
Pra ter você de qualquer forma
De qualquer jeito, qualquer maneira
Você nem sabe que eu estou ficando infeliz
Não posso mais guardar comigo os versos que eu já fiz
Pra lhe dizer do meu amor
Também fui eu quem lhe mandou aquela flor
Vivo fazendo milhões de coisas
Qualquer loucura pra ter você
E os dias passam correndo vou acabar lhe perdendo
Preciso descobrir um jeito
De chamar sua atenção
O meu melhor sorriso eu dei você não viu
Gritei seu nome mas nem assim você me ouviu
Por mais que eu faça não adianta
Você nem nota minha existência
E os dias passam correndo e de esperar vou morrendo
Vou acabar ficando nu pra chamar sua atenção
Vou acabar ficando nu pra chamar sua atenção
Vou acabar ficando nu pra chamar sua atenção

. . .


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