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Edu Lobo




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Альбом Edu Lobo


Edu (1967)
1967
1.
2.
3.
4.
5.
Candeias
6.
7.
Embolada
8.
9.
10.
11.
Meu Caminho
. . .


Hoje não tem dança
Não tem mais menina de trança
Nem cheiro de lança no ar
Hoje não tem frevo
Tem gente que passa com medo
E na praça ninguém pra cantar
Me lembro tanto
E é tão grande a saudade
Que até parece verdade
Que o tempo inda pode voltar

Tempo da praia de ponta de pedra
Das noites de lua
Do susto é carreira na caramboleira
Do bomba-meu-boi
Que tempo que foi
Agulha frita, munguzá, cravo e canela
Serenata eu fiz pra ela
Cada noite de luar

Tempo do corso,da Rua da Aurora
É moço no passo
Menino e senhora do bonde de Olinda
Pra baixo e pra cima
Do caramanchão
Esqueço mais não
E frevo ainda apesar da quarta-feira
No cordão da saideira
Vendo a vida se enfeitar

. . .


Meu mestre deu a partida
É hora vamos embora
Pros rumos do litoral
Vamos embora
Na volta eu venho ligeiro
Vamos embora
Eu venho primeiro pra tomar seu coração
É hora, hora vamos embora
É hora, vamos embora
É hora, vamos embora
Vamos embora, hora vamos embora
É hora, vamos embora
É hora, vamos embora

Viração virando vai
Olha o vento, a embarcação
Minha jangada não é navio não
Não é vapor nem avião
Mas carrega muito amor
Dentro do seu coração
Sou seu mestre, meu proeiro
Sou segundo, sou primeiro
Olha reta de chegar, olha a reta de chegar
Mestre proeiro, segundo, primeiro
Reta de chegar, reta de chegar
Meu barco é procissão
Minha terra é minha igreja
O meu rosário no seu corpo vou rezar
Minha noiva é meu rosário
No seu corpo vou rezar
Hora, hora vamos embora
Vamos embora
Vamos embora
Vamos embora
Vamos embora
É hora vamos embora
Vamos embora . . .

. . .


Rosa vai com a sombrinha
Caminhando
Pra onde Rosa caminha
Lá vou eu me desviando
Pra onde Rosa caminha
Lá vou eu me desviando

Rosa trança e mal-me-quer
O vento vai levantando
Rosinha se não me quer
Eu deixo a chuva te molhando
Rosinha se não me quer
Eu deixo a chuva te molhando

Rosa vai com a sombrinha
Caminha sem responder
Andorinha, pastorinha
Eu tomo chuva por você
Andorinha, pastorinha
Eu tomo chuva por você

Vou na serra buscar flôres
Mal-me-quer e girasol
Prometi um passarinho
Cardeal ou curió
Prometi um passarinho
Cardeal ou curió

Rosa vai com a sombrinha
Rosa vai com o namorado
Pra onde Rosa caminha
Sigo eu abandonado
Pra onde Rosa caminha
Sigo eu abandonado

Ô Rosa . . .

. . .


É hora, é hora
É hora de roda
É hora, é hora
É hora de roda

Jogo a vida, jogo a tarde
Jogo a faca e a razão
Jogo o mundo à sua sorte
E a mentira eu jogo ao chão
A roda vai rodar
Eu jogo o meu amor então
E se eu puder
Entro na roda e vou rodar também

Vira a roda, roda o tempo
Nasce um samba em minha mão
Olha a praia, chama o vento
Abra os braços e a canção
Eu sei aonde estou
E sei onde é que eu quero ir
E quem quiser
Entre na roda e vá rodar também
Na roda e vá rodar também

Ah, meu amor o mundo assim não pode ser
É só tristeza e noite pra se ver
Sòzinho estou no mundo em que o mal é rei
E o meu canto vem fora de lei
Ah, meu amor vem pra perto de mim cantar
Que nessa roda a dôr vai se entregar
A minha voz é fraca mas em meu olhar
Um novo mundo roda sem parar
Sem parar, sem parar, a rodar
A rodar, a rodar, a rodar...
E assim

Ganho o Norte
Ganho a vida
Ganho um samba de cordâo
Tenho a noite já vencida
Na palma da minha mão
O samba já chegou
Canta a tristeza até também
E o teu amor
Samba na roda do meu coração
Na roda do meu coração
Samba na roda do meu coração

É hora, é hora
É hora de roda
É hora, é hora
É hora de roda
De roda . . .

. . .

Candeias

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. . .


Tenho só dois tempos
No meu mundo
Teu amor foi o primeiro
Desespêro o segundo
Por cada canto desse mundo
Meu amor, perdi o rumo
Não sei onde te encontrar

Vi tanta coisa
Vi um luar
E nesse lugar tu não estavas
Não estavas
Nem do luar sabias
Estando aqui te achava
Desse luar não fugias

E por cada canto desse mundo
Meu amor, me ensine o rumo
Onde devo te encontrar

. . .

Embolada

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. . .


Catarina e Mariana
Não sei qual me dá mais pena
Se Mariana menina ou
Se Catarina morena

Chora e reza Catarina
Mariana espera e chora
Chora e reza a mais menina
Chora e chora a mais Formosa
E o horizonte sem "Flôr Fina"
E a novena sem ter pena
De Mariana menina
De Catarina morena

Catarina e Mariana
Não sei qual a mais sereia
Se Mariana menina ou
Se Catarina na areia

Conta nove Mariana
Noves fora nada é dor
Conta nove Catarina
Nove noites sem amor
Conta o nove da novena
Conta o nove da largada
Nove Marias sem pena
Nove manhãs sem jangada

Catarina e Mariana
Não sei qual me dá mais pena
Se Mariana menina ou
Se Catarina morena

Foi assim até janeiro
Dia dez pra ser preciso
Mariana viu primeiro
Catarina abriu um riso
E quem quer que conte a cena
Nunca sabe onde termina
Só Mariana menina
Só Catarina morena
Só Mariana menina
Só Catarina morena

. . .


Porque sempre foste a primavera em minha vida
Volta pra mim
Desponta novamente no meu canto
Eu te amo tanto mais
Te quero tanto mais
Há quanto tempo faz, partiste

Como a primavera que também te viu partir
Sem um adeus sequer
E nada existe mais em minha vida
Como um carinho teu
Como um silêncio teu
Lembro um sorriso teu tão triste

Ah, Lua sem compaixão
Sempre a vagar no céu
Onde se esconde a minha bem-amada?
Onde a minha namorada
Vai e diz a ela as minhas penas
E que eu peço, peço apenas

Que ela lembre as nossas horas de poesia
Das noites de paixão
E diz-lhe da saudade em que me viste
Que estou sozinho
Que só existe meu canto triste
Na solidão

. . .


Ele:
- Ah, morena cor de mágoa
Cor de noite quando tarda
Cor de festa, cor de longe
Infinita cor da Estrada

Ela:
- Em você todas as cores
Dos sonhos, da madrugada
De um país, de uma cidade
De uma casa abandonada
São as águas de um riacho
Onde peixes, passarinhos
Por acaso um caminhante
São ramagens meu caminho

Ele:
- São as cores da neblina
Onde agora moram os anjos
Com a morena se encontraram
Eram santos, são humanos

Ela:
- Cor de mão, desenho, gesto
De quem pede, de quem busca
Cor de paz que nunca mais
Cor de medo, cor de fuga

Ele:
- Cor de água quando escorre
Cor de amor quando se entrega

Ela:
- Cor de "Nada" do sem jeito
Cor de "Não" quando se nega

Ele:
- Ah, morena cor de mágoa
Vim do Norte, vim correndo
Bem defronte aos teus olhos
Vim sair na beira-mar

Ela:
- Eu também perdi meus dias
Nesse mar, nessa saudade
Te esperava mas não vinhas
Vens agora, mas é tarde

Os dois:
- Em quadra de lua cheia
Fecha o chôro que se acaba
Nas três cores do meu mundo
Saudade, morena e mágoa

. . .

Meu Caminho

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. . .


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