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Djavan




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Альбом Djavan


Untitled (1989)
1989
1.
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. . .


(Djavan)
O que era flor
Eu já catei pra dar
Até meus lápis de cor
Eu já dei
G.I. Joe, já dei
O que se pensar
Eu já dei
Minhas conchas do mar
Ah! Minha flor
Chega de maltratar
O que mais pode agradar
A você
Eu já fiz de tudo
Cadê que adiantou
Que louco
Que é o amor
Tem graça viver
Quando ela fica de mal
Não quer brincar...
Txucarramãe
Krenacroro
Kalapalo
Yawalapiti - iiii - iiii
Kamayurá
Kayabí
Kuikúru
Waurá
Suyá
Awetí - iiii - iiii

. . .


Assim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão
Dava pra ver o tempo ruir
Cadê você? Que solidão!
Esquecera de mim

Enfim
De tudo que há na terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem voce chegar
Longe de ti tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor

Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
Esqueço que amar
É quase uma dor
Só sei
Viver
Se for
Por você

Ruir = desmoronar-se, desabar, 'cair'
Desaguar = desembocar. "O rio desemboca no oceano"

. . .


(Gilberto Gil/Djavan)
Na hora em que o céu se abre
No mesmo instante um raio explode
Concomitante um olho vê
E a pedra do corisco pode
Pode se tornar o que for
E tudo o quanto é testemunha
Pode até mesmo ser a dor
Cravada à carne pela unha
Telefax mandei
O mapa mundi do meu penar
Ande, mande logo um telex
Me confirmando quando será
Que a necessidade de amor
Lhe trará num raio
A necessidade de amor
Num dia de chuva
E na tempestade você
Fará com que eu saia
No exato momento de ver
O céu se abrir ao comando de Iansã

. . .


(Nelson Motta/Arturo Castro)
Quem sabe assim
Você vai aprender que amar
Não é brincar de amor
E sofrer
Faz parte do querer
Mais uma vez
Você só quis amar a você
E agora compreende porquê
Amar é perigoso demais
A vida ensina
Que não se aprende a viver
Senão vivendo
Entre o não e o sim
Agora chora
E a quem querias
Não te ama e foi embora
Seca tuas lágrimas
E olha pra mim
Me diz o que é que posso dizer
Se é noite em nossa vida real
Ou sonho que não teve final

. . .


(Djavan)
Te querer
Viver mais pra ser exato
Te seguir
E poder chegar
Onde tudo é só meu
Te encontrar
Dar a cara pro teu beijo
Correr atrás de ti
Feito cigano, cigano, cigano
Me jogar sem medir
Viajar
Entre pernas e delícias
Conhecer pra notícias dar
Devassar sua vida
Resistir
Ao que pode o pensamento
Saber chegar no seu melhor
Momento, momento, momento
Pra ficar e ficar
Juntos, dentro, horas
Tudo ali às claras
Deixar crescer
Até romper
A manhã
Como o mar está sereno
Olha lá
As gaivotas já
Vão deixar suas ilhas
Veja o sol
É demais essa cidade!
A gente vai ter
Um dia de calor...

. . .


Pode quebrar
Sofrer, cair, descer
Contorcer de dor
Não vou mais
Me prender a você
Fazer o mesmo show
Vou bater
Na porta da vida
Receber e pagar
Sem ter que me entregar
A ninguém
Seu muito pra mim
É pouco
Eu quero a paz
De viver solto
Vai dizer que sou outro
Sou não
Eu me cansei
De ser seu avião
Não vou voar não
Dessa vez...
Nem me conformar com pouco
Seu mundo pra mim é tolo.

. . .


(by Djavan & Nelson Motta)

Você bem sabe
Que eu não sei te dizer
Tudo o que sinto por você
Mas
Você bem sabe
Que we always lie
But we can neve say goodbye
Você nem sabe
Me dizer o que sentir
No coração
Mente sem ter razão
Não vou fugir
Mas não vou ficar
Sempre loving you
Só porque we were so happy
Você não quer dizer não quer
Mas também não diz
Se é feliz
E tem um novo amor
Vai ou não vai
Que eu vou ou não vou
Seja como for
Com você, sem você
Com você, sem você
A gente tem é que crescer

. . .


(Djavan)
Eu pensei
Que fosse coisa
Para um dia só
Ficar de mal de mim
Reagi
Sou seu amigo
E digo, como vai ?
Você fica séria
E nem sinal
Brigou comigo
E a solidão servirá
De lugar pra nós dois
Se é amor


Que tal agir e não radicalizar ?
Sejamos mais lisos
Pega esse meu ombro
Rega, se adormecer
Eu sei que o sono passou a perna
Nessa distância férrea
Que marcou...
Meu amor, dormir contigo
É escutar Gal e Tom
O que rolar é bom
Passear, rever amigos
Conduzir boas novas
Visitar a Grécia
No futuro !

. . .


(Djavan)
Mil vezes te amo
Meu bem
Passo a vida
A procurar você
Não vejo graça em mais ninguém
Saí do Leblon
Lá pelas cinco da manhã
Sem ter ver
Como vou ficar sem você ?
Nêgo fala
Que é melhor abrir
Não paro de pensar em ti
Chego a delirar
Louco pra te dar um alô
Leio algo
Mas você não passa
Pego uma uva
Apago a luz
Me sinto nu
Vou dormir
Sem ter vontade, tarde
Porque você não apareceu
Dedo de Deus
Medo do pai
Ai, ai, que raiva !

. . .


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