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Caetano Veloso




Альбом Caetano Veloso


Caetano Veloso (1969) (1969)
1969
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Chuvas de Verão
11.
12.
. . .


Eu quero ir, minha gente
Eu não sou daqui
Eu não tenho nada
Quero ver Irene rir
Quero ver Irene
Dar sua risada
Quero ver Irene
Dar sua risada

Irene ri
Irene ri, Irene
Irene ri
Irene ri, Irene
Quero ver Irene
Dar sua risada

. . .


From the stern to the bow
Oh; my boat is empty
Yes, my heart is empty
From the hole to the how

From the rudder to the sail
Oh my boat is empty
Yes, my hand is empty
From the wrist to the nail

From the ocean to the bay
Oh, the sand is clean
Oh, my mind is clean
From the night to the day

From the stern to the bow
Oh, my boat is empty
Oh, my head is empty
From the nape to the brow

From the east to the west
Oh, the stream is long
Yes, my dream is wrong
From the birth to the death

. . .


Eu não sou daqui
Eu não tenho amor
Eu sou da Bahia de São Salvador

Marinheiro, marinheiro
Marinheiro só
Quem te ensinou a nadar
Marinheiro só
Foi o tombo do navio
Marinheiro só
Ou foi o balanço do mar
Marinheiro só

Lá vem, lá vem
Marinheiro só
Como ele vem faceiro
Marinheiro só
Todo de branco
Marinheiro só
Com seu bonezinho
Marinheiro só

. . .


My little grasshopper
Airplane cannot fly very high
I find you so far from my side
I'm lost in my old in my own green light

Don't help me, my love
My brother, my girl
Just tell her name
Just let me say who am I

Her big white plastic finger
Surrounds my dark green hair,
But it's not your unknown right hand
But it's not your unknown right hand

Oh, don't help me, my love
My brother, my girl
Just tell her name
Just let me say who am I

I am the sun, the darkness,
My name is green wave death, salt
South America's my name
World is my name, my size
And honor my name
Hear my

My little grasshopper airplane
Cannot fly very high

Oh, don't help me, my love
My brother, my girl
Just tell her name
Just let me say who am I

. . .


Atrás do trio elétrico
Só não vai quem já morreu
Quem já botou pra quebrar
Aprendeu, que é do outro lado
Do lado de lá do lado
Que é do lado de lá

Atrás do trio elétrico
Só não vai quem já morreu
Quem já botou pra quebrar
Aprendeu, que é do outro lado
Do lado de lá do lado
Que é do lado de lá

O sol é seu
O som é meu
Quero morrer
Quero morrer já

O som é seu
O sol é meu
Quero viver
Quero viver lá

Nem quer saber se o diabo
Nasceu, foi na Bahia
Foi na Bahia
O trio elétrico
O sol rompeu
No meio-dia
No meio-dia

Atrás do trio elétrico
Só não vai quem já morreu
Quem já botou pra quebrar
Aprendeu, que é do outro lado
Do lado de lá do lado
Que é do lado de lá

Atrás do trio elétrico
Só não vai quem já morreu
Quem já botou pra quebrar
Aprendeu, que é do outro lado
Do lado de lá do lado
Que é do lado de lá

O sol é seu
O som é meu
Quero morrer
Quero morrer já

O som é seu
O sol é meu
Quero viver
Quero viver lá

Nem quer saber se o diabo
Nasceu, foi na Bahia
Foi na Bahia
O trio elétrico
O sol rompeu
No meio-dia
No meio-dia

O sol é seu
O som é meu
Quero morrer
Quero morrer já

O som é seu
O sol é meu
Quero viver
Quero viver lá

Nem quer saber se o diabo
Nasceu, foi na Bahia
Foi na Bahia
O trio elétrico
O sol rompeu
No meio-dia
No meio-dia

Atrás do trio elétrico
Só não vai quem já morreu
Quem já botou pra quebrar
Aprendeu, que é do outro lado
Do lado de lá do lado
Que é do lado de lá

Atrás do trio elétrico
Só não vai quem já morreu
Quem já botou pra quebrar
Aprendeu, que é do outro lado
Do lado de lá do lado
Que é do lado de lá

O sol é seu
O som é meu
Quero morrer
Quero morrer já

O som é seu
O sol é meu
Quero viver
Quero viver lá

Nem quer saber se o diabo
Nasceu, foi na Bahia
Foi na Bahia
O trio elétrico
O sol rompeu
No meio-dia
No meio-dia

. . .


O barco, meu coração não aguenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração
O porto, não
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso

O barco, noite no céu tão bonito
Sorriso solto perdido
Horizonte, madrugada
O riso, o arco, da madrugada
O porto, nada
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso

O barco, o automóvel brilhante
O trilho solto, o barulho
Do meu dente em tua veia
O sangue, o charco, barulho lento
O porto, silêncio
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver . . .

. . .


Carolina
Nos seus olhos fundos
Guarda tanta dor
A dor de todo esse mundo
Eu já lhe expliquei que não vai dar
Seu pranto não vai nada mudar
Eu já convidei para dançar
É hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor
Uma rosa nasceu
Todo mundo sambou
Uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo
Pela janela, ói que lindo
Mas Carolina não viu

Carolina
Nos seus olhos tristes
Guarda tanto amor
O amor que já não existe
Eu bem que avisei, vai acabar
De tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei pra lhe agradar
Agora não sei como explicar
Lá fora, amor
Uma rosa morreu
Uma festa acabou
Nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela
O tempo passou na janela
Só Carolina não viu

. . .


Que el mundo fue y será
Una porquería, ya lo sé
En el quinientos seis
Y en el dos mil, también
Que siempre ha habido chorros
Maquiavelos y estafaos
Contentos y amargaos
Varones y dublés
Pero que el siglo veinte
Es un despliegue
De maldá insolente
Ya no hay quien lo niegue
Vivimos revolcaos en un merengue
Y en el mismo lodo
Todos manoseaos

Hoy resulta que es lo mismo
Ser derecho que traidor
Ignorante, sabio, chorro
Generoso o estafador
¡Todo es igual!
¡Nada es mejor!
Lo mismo un burro
Que un gran profesor
No hay aplazaos ni escalafón
Los ignorantes nos han igualao
Si uno vive en la impostura
Y otro roba en su ambición
Da lo mismo que sea cura
Colchonero, Rey de Bastos
Caradura o polizón

¡Qué falta de respeto
Qué atropello a la razón!
Cualquiera es un señor
Cualquiera es un ladrón
Mezclao con Stavisky
Va Don Bosco y La Mignon
Don Chicho y Napoleón
Carnera y San Martín
Igual que en la vidriera
Irrespetuosa
De los cambalaches
Se ha mezclao la vida
Y herida por un sable sin remache
Ves llorar La Biblia
Lunto a un calefón

Siglo veinte, cambalache
Problemático y febril
El que no llora no mama
Y el que no afana es un gil
¡Dale, nomás!
¡Dale, que va!
¡Que allá en el Horno
Nos vamo'a encontrar!
No pienses más, sentate a un lao
Que a nadie importa si naciste honrao
Es lo mismo el que labura
Noche y día como un buey
Que el que vive de los otros
Que el que mata, que el que cura
O está fuera de la ley!

. . .


Eu vou fazer uma canção pra ela
Uma canção singela, brasileira
Para lançar depois do carnaval

Eu vou fazer um iê-iê-iê romântico
Um anticomputador sentimental

Eu vou fazer uma canção de amor
Para gravar um disco voador

Uma canção dizendo tudo a ela
Que ainda estou sozinho, apaixonado
Para lançar no espaço sideral

Minha paixão há de brilhar na noite
No céu de uma cidade do interior
Como um objeto não identificado

. . .

Chuvas de Verão

[Нет текста]

. . .


Olhar colírico
Lírios plásticos do campo
E do contracampo
Telástico cinemascope
Teu sorriso
Tudo isso
Tudo ido
E lido
E lindo
E vindo
Do vivido
Na minha adolescidade
Idade de pedra e paz

Teu sorriso
Quieto no meu canto
Ainda canto
O ido
O tido
O dito
O dado
O consumido
O consumado
Ato
Do amor morto
Motor da saudade

Diluído na grandicidade
Idade de pedra ainda
Canto quieto o que conheço
Quero o que não mereço
O começo
Quero canto de vinda
Divindade do duro totem futuro total
Tal qual quero canto
Por enquanto
Apenas mino o campo ver-te
Acre e lírico o sorvete
Acrilíco
Santo Amargo da Putrificação

. . .


O analfomegabetismo
Somatopsicopneumático
O analfomegabetismo
Somatopsicopneumático
Que também significa
Que eu não sei de nada sobre a morte
Que também significa
Tanto faz no sul como no norte
Justamente
Que também significa
Deus é quem decide minha sorte

O analfomegabetismo
Justamente
Somatopsicopneumático
O analfomegabetismo
Somatopsicopneumático
Que também significa
Que eu não sei de nada sobre a morte
Justamente
Que também significa
Tanto faz no sul como no norte
Que também significa que que
Deus é quem decide minha sorte

O analfomegabetismo
Somatopsicopneumático
O analfomegabetismo
Somatopsicopneumático
Que também significa
Que eu não sei de nada sobre a morte
Que também significa
Tanto faz no sul como no norte
Que também significa
Deus é quem decide minha sorte

O analfomegabetismo
Somatopsicopneumático
O analfomegabetismo
Somatopsicopneumático
Que também significa
Que eu não sei de nada sobre a morte
Que também significa
Tanto faz no sul como no norte
Que também significa
Deus é quem decide a minha sorte
Que também significa, Deus
Deus é quem decide a minha sorte

. . .


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