. . .
|
|
Vai minha tristeza
E diz a ela que
Sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que
Sem ela não há paz
Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Nue não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é prá acabar
Com esse negócio
de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
Outra vez
Sem você
Outra vez
Sem amor
Outra vez
Vou sofrer
Vou chorar
Até você voltar
Outra vez
Vou vagar
Por aí
Pra esquecer
Outra vez
Vou falar
Mal do mundo
Até você voltar
Todo mundo me pergunta
Porque ando triste assim
Ninguém sabe o que é que eu sinto
Com você longe de mim
Vejo o sol quando ele sai
Vejo a chuva quando cai
Tudo agora é só tristeza
Traz saudade de você
Outra vez
Sem você
Outra vez
Sem amor
Outra vez
Vou falar
Mal do mundo
Até você voltar
Até você voltar
. . .
|
|
. . .
|
|
Estrada branca
Lua branca
Noite alta
Tua falta
Cminhando
Caminhando
Caminhando
Ao lado meu
Uma saudade
Uma vontade
Tão doida
De uma vida
Vida que morreu
Estrada passarada
Noite clara
Meu caminho
É tão sozinho
Tão sozinho
A percorrer
Que mesmo andando
Para a frente
Olhando a lua
Tristemente
Quanto mais ando
Mais estou perto
De você
Se em vez de noite
Fosse dia
E o sol brilhasse
E a poesia
Em vez de triste
Fosse alegre de partir
Se em vez de eu ver
Só minha sombra
Nessa estrada
Eu visse ao longo
Dessa estrada
Uma outra sombra
A me seguir
Mas a verdade
É que a cidade
Ficou longe
Ficou longe
Na cidade
Se deixou
Meu bem-querer
Eu vou sozinho
Sem carinho
Vou caminhando
Meu caminho
Vou caminhando
Com vontade de morrer
. . .
|
|
. . .
|
|
Não
Não pode mais
Meu coração
Viver assim dilacerado
Escravizado a uma ilusão
Que é só desilusão
Ah, não seja a vida
Sempre assim
Como o luar desesperado
A derramar melancolia
Em mim
Poesia em mim
Vai, triste canção
São do meu peito
E semeia emoção
Que chora dentro
Do meu coração
Coração
. . .
|
|
. . .
|